Jorge Martin, da Pramac Racing, está agora a caminho da recuperação após passar por três cirurgias separadas em Barcelona. O novato da MotoGP™ sofreu múltiplas fraturas durante o FP3 no Grande Prêmio de Portugal após dobrar a parte dianteira de sua Ducati na descida para a Curva 7. O que se seguiu foi uma série de rolagens violentas na caixa de cascalho, com dados da Alpinestars agora revelando a verdadeira força do acidente.
No total, o acidente de Martin durou dolorosos 5,2 segundos, desde o primeiro acionamento do airbag Alpinestars até o antigo campeão mundial de Moto3™ parar na caixa de brita. Isso o torna um dos acidentes mais longos da memória recente, com o acidente de Marc Márquez (Repsol Honda Team) no Grande Prêmio da Espanha em 2020 durando 3,5 segundos em comparação.
O que torna o acidente de Martin um dos mais desagradáveis que já vimos em algum tempo são os impactos repetidos de mais de 20G que ele sofreu. No total, Martin sofreu sete picos diferentes de impacto registrados em mais de 20G, com o impacto mais pesado sendo registrado em mais de 26G. Novamente, em comparação, a maior força registrada pela Alpinestars foi de 29,9G no acidente de Loris Baz no Teste de Sepang em 2016. O maior nos últimos anos foi o highside de Márquez durante o Q2 no Grande Prêmio da Malásia em 2019, com 26,27G registrados naquele dia.
Mas ter sentido quatro golpes separados de 25G no espaço de três segundos, o acidente de Martin no Grande Prêmio de Portugal fica registrado como um dos mais desagradáveis da memória recente. O homem da Pramac Ducati parece pronto para ficar de fora nas próximas duas etapas, mas sem o sistema de airbag da Alpinestars não há dúvidas de que poderia ter sido muito pior para o espanhol.
Veja o acidente na íntegra nas fotos abaixo:
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