Notícias comoventes: As esperanças de Miguel Oliveira e da KTM no MotoGP ficam aquém….

MotoGP. Miguel Oliveira procura consistência na lutar pelo título

O português Miguel Oliveira (KTM) procura na sua quarta temporada no Mundial de motociclismo de velocidade consistência para lutar, a partir de domingo, no Qatar, pelo título de MotoGP.

Aos 27 anos, e depois de ter sido pai pela primeira vez no final de 2021, o piloto de Almada parte para aquela que será a sua segunda temporada na equipa oficial da KTM.

Em 2021, a mota austríaca revelou-se capaz do melhor – vitórias na Catalunha, com o português, e na Áustria, com o sul-africano Brad Binder – e do pior, com as dificuldades que os pilotos tiveram em terminar entre os 10 primeiros classificados nas corridas do último terço da temporada.

O piloto luso, que foi ainda acometido por uma fratura no pulso esquerdo que o limitou fisicamente durante a parte final da temporada, parte para a época de 2022 retemperado física e animicamente.

Os primeiros ensaios de pré-temporada mostraram que a KTM continua a ter dificuldades em ser rápida a uma volta (qualificação), mas Miguel Oliveira demonstrou ser dos mais rápidos em ritmo de corrida (série longa de voltas).

Sem estabelecer um objetivo à partida, Miguel Oliveira disse, à margem dos testes realizados na Indonésia, em fevereiro, querer encontrar “a consistência” que faltou em 2022, de forma a poder amealhar pontos “em todas as provas”.

Se assim for, vai estar a lutar pelas primeiras posições no final da temporada.

Descontente com o rumo técnico que a equipa levava, a KTM trocou este ano de diretor, contratando o italiano Francesco Guidotti para o lugar do austríaco Mike Leitner, que estava à frente do projeto desde 2015.

O ano de 2022 é, também, o último do contrato de Miguel Oliveira com a KTM, mas o português mostrou-se confiante em ter a situação resolvida até ao verão, sendo, também, certo que chegou a ser cogitado pela Yamaha para 2022.

O português, que terminou o campeonato em 17.º no ano de estreia, foi nono em 2020 e 14.º em 2021, soma três triunfos em MotoGP dos 15 conseguidos na carreira no Mundial de motociclismo de velocidade: seis em Moto3 e seis em Moto2, todos com a KTM.

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